quarta-feira, 11 de abril de 2007

bestrafe mich.


Olhei e ele me olhou.
Sorri e ele sorriu de volta.
Me perdi nos pensamentos e pego um sorriso disfarçado no meu rosto.
Olho e ele também sorri.
Disfarço e tento não parecer querendo ir até ele para lhe beijar.
Está tudo escondido. Estamos escondidos. E ninguém sabe.
Entre vodka, risadas, olhares.... provocações! Ah me provoca, me tente!
E ninguém sabe, mas sente.
Carinhos publicos e visiveis. Eu sorrio.
Risadas, olhares, pensamentos, frases, verbos, palavras, sí - la - bas.
Cada passo, cada jeito, cada peça... se dispersando.

As pernas começam a ficar fracas.
O estomago se desmonta.
O coração acelera.
O cérebro explode num desejo e uma alegria.

Torpor.

E eu não queria.
Eu não precisava.
Mas eu não aguento, ele está lá e está me olhando.

Ele sente? Eu não sei. Eu sinto.
Ele vê? Eu não sei. Eu vejo.

E as pernas não obedecem.
O estômago fica vazio e ao mesmo tempo cheio.
O coração acelera mais ainda a ponto de senti-lo.
O cérebro desconhece qualquer coisa que seja dita, vista ou sentida.

Torpor eterno.

E eu não queria.
Eu não precisava.E tudo que é dito é feito. É vivido. E confuso.
Ele sabe. Ele me castiga.
Eu o quero. Ele sabe. Eu sempre quero. Ele não sabe.
Eu sinto. Ele sabe. Eu sempre sinto. Ele não sabe.

Me aquece. Me ajuda. Me anima.
Me vicia... demais.





Você é minha droga. DROGA!



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