quarta-feira, 11 de abril de 2007

Gráficas e Tubérculos

Eu juro que eu gostaria de poder inventar uma máquina que me fizesse levar para um lugar estranho e inexato.
Onde o tempo não importa, as palavras não importam, as coisas não importam. As pessoas só saberiam sentir. Tatear informações, conversar por olhares, sentir o cheiro de cada pessoa e amá-las de qualquer forma.
Onde tudo seria simples e perfeito. Não haveria confusão. Saber o que a outra pessoa pensa, todos estarem conectados entre si através do pensamento. E nada seria ao acaso, tudo teria um porém. Um jeito. Uma forma.
Onde o amor não seria o "x" da questão. Não seria esse caminho inexato e inconsequente. Não sentiriamos pelo coração. Viveriamos pela razão. Sentiriamos pelo cérebro. Bem simples e perfeito.




Mas nem tudo é perfeito nesse mundo que vivo. Nesse mundo radical onde as pessoas não falam! Por que as pessoas não falam? Por que deixam de falar o que sentem, o que pensam?

Por que tudo é uma incognita?


Por que VOCÊ é uma incognita?

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